sexta-feira, 18 de março de 2011

Sugestão de Leitura...

Recomendo para pais, mães e filhos já crescidos.
"A Auto Estima do seu Filho" é livro muito bacana para entender como a auto estima é desenvolvida, como a sua auto estima pode ter sido desenvolvida e de que maneira os pais influenciaram ou influenciam neste processo.

Abaixo, um trecho do livro de Dorothy Corkille Briggs (Editora Martins Fontes)


O que é a auto-estima? É a maneira pela qual uma pessoa se sente em relação a si mesma. É o juízo geral que faz de si mesma – quanto gosta de sua própria pessoa.

A auto-estima não é uma pretensão ostensiva. É um sentimento calmo de auto-respeito, um sentimento do próprio valor.Quando a sentimos interiormente ficamos satisfeitos em sermos nós mesmos. A pretensão é apenas uma manifestação falsa para encobrir uma auto-estima precária. Quando se tem uma boa auto-estima, não se perde tempo e energia procurando impressionar os outros; já se conhece o próprio valor.

A idéia que seu filho faz de si mesmo influencia a escolha dos amigos, a maneira pela qual se entende com os outros, o tipo de pessoa com quem se casa e a produtividade que terá. Afeta a sua criatividade, integridade, estabilidade e até mesmo a possibilidade de ser um líder, ou um seguidor. Seus sentimentos do seu próprio valor formam a essência de sua personalidade e determinam o uso que fará de suas aptidões e habilidades. Sua atitude para consigo mesmo tem influência direta sobre a maneira pela qual vive todos os aspectos de sua vida. Na verdade, a autoestima é a mola que impulsiona a criança para o êxito ou fracasso como ser humano.

A importância da auto-estima na vida de nossos filhos dificilmente poderá ser exagerada.Todo o pai que se preocupa deve ajudar seu filho a criar uma fé firme e sincera em si mesmo.


Duas necessidades básicas

O auto-respeito sólido baseia-se em duas convicções principais

“Eu posso ser amado”
(“Eu sou importante e tenho valor porque existo.”)

e

“Eu tenho valor”
(“Posso dirigir a mim mesmo, e a meu ambiente, com competência. Sei que tenho alguma coisa a oferecer aos outros.”)


Toda criança, embora completamente diferente das demais, tem as mesmas necessidades psicológicas de se sentir amada e digna. Tais necessidades não desaparecem com a infância. Todos nós as temos, e elas nos acompanham até a nossa morte. A satisfação dessas necessidades é tão importante para o nosso bem-estar emocional quanto o oxigênio o é para a nossa sobrevivência física. Afinal de contas, temos que conviver conosco durante toda a nossa vida. A única pessoa que não podemos evitar, por mais que nos esforcemos, somos nós mesmos. O mesmo acontece com os nossos filhos. Eles convivem consigo mesmos da maneira mais íntima, e o autorespeito é da maior importância para o seu crescimento, bem como para uma vida significativa e compensadora.

A esta altura você poderá dizer: “Mas isso não me diz respeito, porque amo meu filho e acho que ele tem valor.” Um momento, porém. Veja que a receita não diz: “Se você ama seu filho.” Diz: “Se a criança se sente amada.” E há uma grande diferença entre ser amada e sentir-se amada.


 

É o sentimento da criança sobre ser ou não ser amada que afeta a maneira pela qual ela irá se desenvolver.
 

E você? Já avaliou como anda a sua auto estima?
 
 


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