segunda-feira, 21 de março de 2011

"Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara."


No processo terapêutico, a fala é o principal instrumento de trabalho. É no diálogo entre paciente e terapeuta que surgem as demandas, questões, possíveis soluções.

Falar pode aliviar dores emocionais. Não falar, pode aumentar a dor psicológica que acumulada durante algum tempo, acaba tantas vezes em dor física.

O texto abaixo circula bastante por aí, talvez você já tenha lido ou recebido por e-mail. Ainda assim, este é um tipo de texto que vez ou outra é bom reler e fazer uma auto análise.

Vamos lá?

"Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara."
Muitas vezes... O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando a raiva não consegue sair
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
A dor no ombro sinaliza o excesso de fardos e de obrigações.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
E as tuas dores caladas? como elas falam no teu corpo?
Mas, cuidado... Escolha o que falar, com quem falar, onde, quando e como! Crianças é que contam tudo para todos, a qualquer hora, de qualquer forma. Passar relatório é ingenuidade.
Escolha alguém que possa lhe ajudar a organizar as ideias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.
Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.
Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida!!!

Segundo o Psicólogo Waldemar Magaldi Filho, professor da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, ao entrar em contato com seu colorido interior, dispondo-se a abrir e a contar suas experiências, sejam elas boas ou ruins, muito do que foi vivenciado pela pessoa se ilumina.
"Narrando os fatos, percebemos que eles talvez não sejam tão negativos quanto pensávamos, que a raiva que alguém despertou em nós diminuiu, que o trauma que sofremos já não assusta tanto, que nossas vitórias foram mais importantes do que pareciam", explica o especialista. Da mesma maneira, o que a princípio foi visto como algo trágico pode, com o passar do tempo, se revelar uma grande oportunidade de crescimento. "Isso é o que chamamos de re-significar, ou seja, atribuir um novo sentido às coisas", completa.
O ato de falar sobre si mesmo é a base da psicoterapia, mas não é só no consultório que isso traz benefícios. Aliás, o simples fato de compartilhar as próprias idéias com alguém faz um bem danado. "E, se você não tem para quem falar, escreva"...




2 comentários:

  1. Oi, Thais!
    Adorei o blog, sabe que eu adoooro o assunto, né? Embora às vezes não pratique tanto quanto deveria, hehe.
    Gostei das dicas de leitura, é sempre um jeito de fazer uma terapia fora de hora! ;)
    Beijos e sucesso com o blog!

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  2. Obrigada querida :) Bom saber que você gostou. Bjs

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